Segundo informam fontes do governo japonês, citadas pela Reuters, nos próximos dias, o Japão concretizará a aquisição dos sistemas de defesa antimíssil Aegis Ashore norte-americanos.
O acordo — que foi assinado ainda em 2017 — estipula a compra de duas unidades desse sistema, que devem entrar em serviço no exército japonês em 2023.
Portanto, até segunda-feira (2), Tóquio deve decidir que tipo de radar será instalado nos sistemas. O país deve escolher entre o SPY 6 — modelo fabricado pela empresa Raytheon e o Long Range Discrimination Radar (LRDR), desenvolvido pela empresa Lockheed Martin.
As autoridades militares japonesas estimam o custo da operação aproximadamente em US$ 2 bilhões (R$ 7,7 bilhões), mas o preço final pode dobrar se forem incluídos os radares de tecnologia avançada. Vale destacar que essa compra também poderia aliviar as tensões nas relações comerciais bilaterais, que aumentaram depois de Washington ter ameaçado introduzir tarifas contra o aço e os carros importados do Japão, destacaram as fontes japonesas.