Israel pede que contribuintes franceses deixem de enviar doações para a Faixa de Gaza

Durante visita à França, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Ronen Manelis, pediu aos membros da Assembleia Nacional que não sejam "enganados pelo Hamas", considerada uma organização terrorista em Israel, EUA e UE.
Sputnik

Segundo a autoridade, bilhões de shekels israelenses doados de países estrangeiros à Faixa de Gaza são “desviados para a construção de instalações terroristas” pelo Hamas, que governa o território.

“Este é um grupo terrorista militarizado em todos os sentidos, com uma equipe geral, brigadas de combate, batalhões operacionais e planos de ataque contra Israel. Essa organização assassinou milhares de israelenses, norte-americanos, cidadãos franceses e britânicos em atentados a ônibus, ataques suicidas em shoppings e restaurantes, além de ataques com facas e assaltos”, disse ele aos parlamentares.

Israel ataca dezenas de alvos do Hamas na Faixa de Gaza (VÍDEO, FOTOS)
Manelis criticou o Hamas chamando-o de "uma organização terrorista assassina que não pára em nada em seus esforços para atacar crianças, mulheres, civis inocentes, incluindo civis que vivem sob seu domínio". O porta-voz também enfatizou que o Hamas transformou a Faixa de Gaza "na capital do terror, da escuridão e do assassinato" e optou por não investir em seu próprio povo, o que levou a um aumento do desemprego e de outros problemas humanitários.

“Os moradores de Gaza não são meus inimigos. O Hamas os tomou como reféns”, afirmou.

Manelis também defendeu as ações das Forças de Defesa de Israel nos recentes confrontos na fronteira com a Faixa de Gaza, que deixaram mais de 100 palestinos mortos e milhares de feridos. As ações foram criticadas internacionalmente e o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou sua "condenação de qualquer forma de violência contra civis e, em particular, em Gaza".

Falando aos congressistas franceses, no entanto, o representante do Exército israelense enfatizou que os eventos em Gaza foram confundidos como "protestos".

"Temos informações de inteligência inequívocas de que eles planejaram matar e sequestrar", disse aos parlamentares.

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