Os militares israelenses sofreram ataques cibernéticos inéditos – aplicativos esportivos e de namoro operados pelo Hamas teriam tentando convencer os soldados a fornecer informações de segurança confidenciais.
Em comunicado publicado no site da FDI, um oficial superior de inteligência observou que o exército tem recebido desde janeiro dezenas de relatórios de soldados sobre perfis suspeitos na mídia social e aplicativos.
Membros do Hamas, afirma Israel, criaram perfis falsos no Facebook ou usaram identidades roubadas para fingirem ser mulheres. Em seguida, eles transferiram o novo relacionamento para o WhatsApp para convencer os soldados para baixarem os aplicativos falsos.
Os dois primeiros aplicativos falsos eram chamados de Glancelove e Winkchat. O terceiro, Golden Cup, mostrava um placar ao vivo que era preenchido com informações sobre a Copa do Mundo em curso na Rússia.
Depois de baixados, os aplicativos permitiriam aos militantes do Hamas ver a localização e a lista de contatos do usuário e transformar o celular em um dispositivo de gravação.
O oficial da FDI declarou que, "graças à conscientização, alerta e disposição dos soldados para denunciar os incidentes, a segurança de Israel não foi prejudicada".
O Hamas ainda não comentou a declaração israelense.
O Hamas é um grupo político e militante islamista que governa a Faixa de Gaza desde 2007. O grupo luta pela criação de um Estado palestino independente e não reconhece o Estado de Israel. Nesta primavera, o grupo liderou os protestos chamados "Marcha do Retorno", alegando que os palestinos "têm o direito de retornar aos territórios abandonados", terras reivindicadas pelo Estado de Israel depois de sua proclamação em maio de 1948.