Isso se efetua no âmbito da operação Registro Espúrio, que denunciou a alegada organização criminosa da qual participam os políticos e servidores envolvidos em fraudes ligados à concessão de registros de sindicatos com participação do Ministério do Trabalho, informa o portal G1.
Em maio deste ano, a Polícia Federal já efetuou buscas nos gabinetes dos deputados federais, entre os quais foram Paulinho da Força (SD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB). A polícia pediu sua prisão, mas Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não autorizou a detenção.
Conforme as investigações do suposto esquema fraudulento, além dos deputados, teriam participado o presidente do PTB, deputado cassado Roberto Jefferson, vice-deputado Ademir Camilo Prates Rodrigues (MDB-MG), senadores Dalírio Beber (PSDB-SC) e Cidinho Santos (PR-MT), que agora está afastado do cargo.
As investigações policiais concluíram que o Ministério do Trabalho não seguiu a ordem da chegada dos pedidos de registros, dando a prioridade aos políticos. Além do mais, esses registros foram obtidos via pagamento de vantagens indevidas e que os cargos no ministério são na maioria ocupados pelos membros do PTB e Solidariedade.
No total, são cumpridos dez mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária na capital brasileira e no Rio de Janeiro. Policiais efetuaram buscas na Força Sindical e na União Geral dos Trabalhadores (UGT) em São Paulo.