"Lamento a morte dele, em que circunstância, se foi suicídio ou morreu torturado. Suicídio acontece, pessoal pratica suicídio", afirmou. "Alguns inocentes acabaram tendo um fim que não mereciam, no meu entender. O caso do Vladimir Herzog, muitos falam que ele praticou o suicídio", disse Bolsonaro à RedeTV.
Herzog apresentou-se voluntariamente no Doi/Codi, em São Paulo, para prestar depoimento em outubro de 1975. O funcionário da TV Cultura foi torturado e assassinato nas instalações. Após sua morte, os militares tentaram mentir sobre o assassinato e vender a tese de que ele cometera suicídio por enforcamento.
Na época, o Brasil vivia sob uma ditadura civil-militar que começou em 1964 e só acabou em 1985.
Em 2012, após decisão de justiça, a certidão de óbito de Herzog foi alterada. O documento passou a informar que sua "morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército – SP (Doi-Codi)".