"Partindo da análise que fizemos, reduzir [o programa] me custa mais do que manter. Não vamos comprar mais F-35", declarou ela na sexta-feira (6) ao canal de televisão La7.
"Avaliamos todas as consequências disso. Mas vale lembrar que nestas circunstâncias a redução vai levar a multas. Mas nós certamente não vamos comprar nenhum desses aviões", ressaltou.
De acordo com Trenta, a situação com os caças tem a ver não só com as tecnologias, mas também com o emprego, por isso é necessário avaliar o custo da redução ou manutenção da sua produção.
"Do ponto de vista político, gostaríamos de prolongar o período em que temos que comprar os F-35, o que iria permitir aumentar o orçamento para os investimentos, em particular, nos projetos europeus", notou a ministra.
Mais tarde, ela escreveu no seu Facebook que a Itália sempre foi criticada por causa do programa, por isso, em meio aos contratos firmados pelo governo anterior, as autoridades italianas atuais vão fazer uma avaliação minuciosa que visa respeitar os interesses nacionais.