Ontem (7), o destróier norte-americano Porter, equipado com mísseis de cruzeiro, entrou no mar Negro. O navio no momento já tinha atingido o porto de Odessa, aguardando pelas manobras em questão.
Franz Klintsevich, o vice-presidente da Comissão de Defesa e Segurança do Conselho da Federação da Rússia, assinalou que seu país encara de forma negativa as manobras dos EUA e da Ucrânia no mar Negro, por estas agravarem a situação política e militar na região.
De acordo com ele, a Rússia não se sente ameaçada, já que todos os movimentos no mar Negro são monitorados em tempo real e, caso seja necessário, o país tomará medidas.
Porém, o político acredita que as manobras conjuntas com os EUA podem encorajar Kiev a dar passos impensados, se iludindo com a sensação de plena liberdade de ação.
As manobras anuais Sea Breeze são levadas a cabo desde 1997 em conformidade com o memorando de entendimento e colaboração no campo militar fechado entre o Ministério da Defesa da Ucrânia e do Departamento de Defesa dos EUA. Geralmente as manobras são efetuadas no mar Negro e em polígonos no sul da Ucrânia.