Ele admitiu que, por enquanto, os problemas territoriais do país impossibilitam a adesão de Kiev à aliança, contudo, segundo ele, existe um método de resolver este problema de forma mais rápida.
"Há, claro, uma supermanobra, mas é difícil dizer se o Ocidente concorda com ela", afirmou Badrak em entrevista à edição Apostrof.
A "supermanobra", sugerida pelo analista prevê a instalação no território da Ucrânia de uma base de defesa antiaérea dos EUA, bem como de várias divisões dos sistemas de mísseis Patriot, assegurando assim uma "barreira" por meio das unidades da OTAN no país.
Badrak acrescentou que neste caso, a Ucrânia vai se sentir "mais protegida" do que os países do Báltico.
Em conformidade com os acordos entre Kiev e Bruxelas, a Ucrânia deve assegurar, até 2020, a plena compatibilidade de suas Forças Armadas com as da Aliança Atlântica.
Por sua vez, o ex-secretário gera da OTAN, Anders Fogh Rasmussen assinalou que, para aderir à aliança, a Ucrânia deve cumprir várias exigências, cuja realização pode demorar anos. Segundo vários especialistas, Kiev precisará de ao menos 20 anos para fazê-lo.