Alemanha e China celebraram acordos de 20 bilhões de euros em resposta às tarifas dos EUA

Os acordos comerciais são uma resposta em alto e bom som às tarifas impostas pela administração do presidente norte-americano Donald Trump.
Sputnik

A guerra comercial iniciada pelo governo de Donald Trump, através da imposição de tarifas, segue a todo vapor. Depois da China ter imposto tributação no valor de 34 bilhões de dólares sobre produtos norte-americanos, agora o gigante asiático e a Alemanha assinaram acordos comerciais no valor de 20 bilhões de euros.

Nesta segunda-feira, 22 acordos foram assinados pela chanceler Angela Merkel e premiê chinês Li Keqiang, que concordaram com a importância de promover o livre comércio. "Nós dois queremos manter o sistema de regras da Organização Mundial do Comércio", disse a autoridade alemã.

Ela acrescentou que o "sistema multilateral interdependente" se torna em uma "situação plurilateral na qual todos ganham", quando as regras são respeitadas.

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Merkel também saudou a decisão de Pequim de flexibilizar as regras para o investimento estrangeiro, o que mostra que "a abertura do mercado na China" não são "apenas palavras, mas é algo respaldado por fatos."

Finalmente, depois de destacar o alto volume de investimentos diretos alemães nos EUA e na China, a chanceler alegou estar pronta para negociar com Washington, e garantiu que precisará agir, como fez com as tarifas do aço e de alumínio, se um acordo não for alcançado.

Além de agências governamentais, os acordos também envolveram empresas como Volkswagen, BMW, Daimler, Bosch, BASF e Siemens.

Os acordos assinados entre Merkel e Li foram uma resposta à política comercial dos EUA, que fixou tarifas em 25% do valor das importações da China, o equivalente à 50 bilhões de dólares anuais.

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