"O suspeito será mantido preso até o dia 13 de setembro", escreveu Ponochovny em sua página de Facebook.
Os advogados do jornalista pretendem apresentar uma apelação.
Uma decisão esperada
A editora-chefe da agência MIA Rossiya Segodnya, da emissora RT e da agência Sputnik, Margarita Simonyan, disse que a decisão do tribunal já era esperada.
"O milagre não aconteceu. A decisão vem na esteira de 'valores europeus' à moda ucraniana", destacou ela.
O chefe do portal RIA Novosti Ucrânia foi detido em Kiev, em 15 de maio, acusado de apoiar as autoproclamadas República Popular de Donetsk (RPD) e República Popular de Lugansk (RPL). O jornalista pode ser condenado a 15 anos de prisão. Dois dias após a detenção, o tribunal ucraniano de Kherson decretou a prisão preventiva do jornalista por 60 dias.
Vladimir Putin qualificou a prisão de Vyshinsky de algo sem precedentes, tendo Moscou enviado uma nota de protesto a Kiev exigindo o fim da violência contra jornalistas.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e o Conselho da Europa também expressaram preocupação pela detenção do jornalista russo.