De acordo com o que o economista sírio, Munir Gneim, explicou à Sputnik Árabe, "para nossa região, à qual não nos podemos referir em termos de estabilidade na área política e econômica, a presença chinesa deve ser avaliada de forma positiva. Pequim está interessado na estabilização da região, e ela vai construir relações econômicas estratégicas".
Por sua vez, o diretor do Instituto de Ho Chi Minh, Vladimir Kolotov, destacou que a China "começou um grande jogo no Oriente Médio".
"A China propõe juntá-lo ao seu grande projeto da Rota da Seda. O mundo árabe tem uma escolha: continuar guerreando e destruindo tudo, o que os EUA encorajam a fazer, ou seguir um caminho de participação dos projetos internacionais que contribuirão ao desenvolvimento e crescimento", assinalou o analista.
Kolotov recordou que a economia chinesa é a maior do mundo, o que, segundo ele, levou à guerra econômica entre Pequim e Washington.
Vladimir Kolotov destacou que a maior parte do petróleo produzido no Oriente Médio tem como destino a Ásia Oriental, o que leva a China a promover a estabilidade na região.