Segundo declarou à Sputnik o conselheiro do Comitê Líbio para o Meio-Ambiente e Comitê para Energia Atômica, Nuri al-Druki, "o relatório oficial, que prova o uso pela coalizão de munições com urânio empobrecido, foi entregue ao governo na quinta-feira [12]".
Ele disse que, junto com os seus colegas, pretende se dirigir à Agência Internacional da Energia Atômica e outras organizações internacionais para pedir ajuda na realização de estudos detalhados da existência de urânio empobrecido também em outras regiões da Líbia que foram bombardeadas pela coalizão ocidental.
O urânio natural consiste de isótopos, o principal dos quais é o U-238, ele também contém o isótopo U-235. O urânio que resta depois de separação do isótopo U-235 do minério de urânio se chama de empobrecido. Usam-no também na medicina e indústria militar. Existem evidências da capacidade deste resíduo da produção nuclear causar câncer e outras doenças graves.
A operação militar contra o governo de Muammar Kadhafi, conduzida pela OTAN em 2011, levou à guerra civil e dividiu o país em três partes com governos diferentes e vários grupos de militantes.