Analista sobre possível evacuação dos Capacetes Brancos: não há brechas para provocações

Surgiram recentemente notícias sobre os planos dos EUA e de vários outros países de evacuar os Capacetes Brancos da Síria. Analista russo comentou o que pode estar ligado à suposta decisão.
Sputnik

Estados Unidos, Canadá e alguns países europeus, particularmente Grã-Bretanha e França, estão estudando a possível evacuação de membros da ONG Capacetes Brancos e de seus parentes da Síria para transferi-los a outros países, tais como Canadá, Reino Unido ou Alemanha, informou o canal CNN.

Segundo fontes, citadas pelo canal, o presidente americano, Donald Trump, discutiu o assunto na cúpula da OTAN em Bruxelas e esta pode ser uma das questões na reunião entre Trump e seu colega russo, Vladimir Putin, que decorrerá hoje (16) em Helsinque.

EUA e vários países europeus consideram evacuar Capacetes Brancos da Síria
Os Capacetes Brancos se definem como uma ONG politicamente neutra e não beligerante dedicada à proteção de civis na Síria.

Porém, analista do Instituto Russo de Pesquisas Estratégicas, Vladimir Fitin, acredita que a organização tem objetivos completamente diferentes no país árabe.

Supostos planos de evacuação dos Capacetes Brancos mostram, segundo o analista, que estes não estão conseguindo cumprir suas tarefas na Síria, em particular, "organização de numerosas provocações com suposto uso de armas químicas pelo exército sírio e suposto apoio da Força Aeroespacial russa nisso".

"É evidente que os Capacetes Brancos têm cada vez menos possibilidades para realizarem na Síria tais atos, por isso é levantada a questão de como tirá-los de lá", opinou Fitin em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.

Os Capacetes Brancos definem-se como uma ONG politicamente neutra e não beligerante dedicada à proteção de civis na Síria. No entanto, foram divulgados anteriormente vários vídeos na Internet mostrando membros dos Capacetes Brancos encenando ataques, maquiando "vítimas" e ditando o que elas deveriam dizer. Outras gravações mostraram ativistas com armas e vestidos com uniformes militares.

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