Manobras da Marinha chinesa são 'advertência às forças separatistas de Taiwan'

As manobras navais que a Marinha de Guerra chinesa realizará no mar da China Oriental representam um alerta para as forças separatistas de Taiwan, de acordo com especialistas da nação asiática.
Sputnik

"O principal objetivo dessas manobras é enviar uma séria advertência às forças separatistas de Taiwan. o Exército chinês frequentemente realiza exercícios que incluem a prática de manobras para invadir a ilha", disse o especialista militar Sun Zhongping.

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O jornal chinês Global Times informou, citando opiniões de analistas militares, que esses exercícios são considerados uma advertência às forças separatistas da ilha.

De acordo com outro especialista militar chinês que preferiu se manter anônimo, se um conflito armado começar no futuro, o mar da China Oriental será o principal palco de combate para resolver a questão de Taiwan e as reivindicações em torno de outras ilhas disputadas.

Por sua vez, o Ministério da Defesa de Taiwan afirmou em um comunicado que observa atentamente as manobras chinesas perto da ilha, embora descrevesse os exercícios como habituais e não os considerando um perigo para a segurança de Taiwan.

De 18 a 23 de julho, a Marinha chinesa prevê efetuar manobras navais nas zonas do mar da China Oriental próximas à província de Zhejiang, segundo diz o comunicado emitido pela Direção local de Segurança Marítima.

Até agora não foi informado quais navios exatamente vão participar das manobras e qual será seu número preciso. Ademais, não há informação nenhuma se o porta-aviões chinês Liaoning, quase sempre envolvido nesses tipos treinamentos, participará dos treinamentos.

A Direção publicou as coordenadas exatas da área em que os exercícios serão realizados.

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Os navios que não estão envolvidos nessas manobras são estritamente proibidos de navegar ou entrar na área indicada.

As relações oficiais entre as autoridades da República Popular da China e a província da ilha de Taiwan foram interrompidas em 1949, quando o Kuomintang (Partido Nacionalista Chinês), liderado por Chiang Kai-shek, teve que se deslocar para a ilha depois de sua derrota na guerra civil contra o Partido Comunista do país.

O contato entre os dois territórios chineses apenas foi restabelecido a nível empresarial e informal nos fins dos anos 80 sem existirem relações oficiais entre as autoridades.

Pequim considera Taiwan como sua província rebelde e se recusa a ter relações diplomáticas com qualquer país que as mantenha com Taipé.

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