A manifestação ocorreu de forma pcífica e contou com a ausência da polícia, ao contrário dos dias e semanas anteriores, quando a polícia e as forças paramilitares de Ortega atacaram violentamente manifestantes estudantis em Manágua e uma cidade vizinha da oposição, Masaya, utilizando balas reais.
Mais de 280 pessoas foram mortas desde abril devido aos distúrbios que abalaram a pequena nação centro-americana, que tem seis milhões de pessoas.
Muitos dos que participaram esconderam seus rostos atrás de máscaras, segundo informa a agência AFP.
Apesar da lei que pode prender os manifestantes por terrorismo, Ortega e Murillo têm dito que seu governo está lutando contra uma "tentativa de golpe" financiada pelos Estados Unidos e que é necessária uma ação severa.
Seus partidários realizaram uma manifestação rival em Manágua neste sábado (21), na qual exigiram justiça por "vítimas do terrorismo" — principalmente por dezenas de policiais mortos nos meses de derramamento de sangue.