De acordo com o chefe da diplomacia dos EUA, a Rússia teria agido de maneira não digna à grande nação que é quando decidiu recuperar a península até então controlada pela Ucrânia, escolhendo "se isolar da comunidade internacional".
"A Rússia, através da sua invasão à Ucrânia em 2014 e sua tentativa de anexação da Crimeia, buscou minar um princípio internacional fundamental compartilhado por Estados democráticos: o de que nenhum país pode mudar as fronteiras de outro através da força", disse Pompeo antes de testemunhar no Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos. "Em conjunto com aliados, parceiros e a comunidade internacional, os Estados Unidos rejeitam essa tentativa de anexação da Crimeia e prometem manter essa política até que a integridade territorial da Ucrânia seja restaurada", acrescentou.
Em declarações subsequentes ao comitê do Senado, o secretário declarou estar disposto a trabalhar junto ao Congresso para impor novas sanções contra Moscou, garantindo que não haverá alívio nessa questão até que a Crimeia seja devolvida à Ucrânia. Por outro lado, sublinhou também o desejo da atual administração de restaurar as relações com a Rússia, uma superpotência nuclear.