De acordo com um comunicado divulgado pelo Facebook, o bloqueio da rede faz parte dos esforços para coibir a disseminação de notícias falsas no contexto das eleições de 2018.
"Foi desmobilizada uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação", diz o comunicado da empresa.
Segundo fontes da agência Reuteres, que não revelaram sua identidade, a rede de fake news era administrada por importantes membros do MBL.
O MBL, por sua vez, publicou uma nota criticando a decisão do Facebook e alegando censura contra grupos liberais e de direita.
"Na manhã de hoje, 25/07/2018, diversos coordenadores do Movimento Brasil Livre [MBL] tiveram suas contas arbitrariamente retiradas do ar pelo Facebook. A alegação dada pela rede social é a de que se tratava de coibir contas falsas destinadas a divulgação de 'fake news'", diz a nota.
O movimento, que ganhou notoriedade durante a campanha de apoio ao impeachment de Dilma Rousseff, afirmou que vai recorrer a todos recursos para recuperar as páginas bloqueadas.