Para Maqsoud, ambos os ataques foram causados pelos sucessos do exército sírio. Quanto ao ataque contra o avião sírio, Israel visou proteger os terroristas e reivindicar o direito aos territórios ocupados. Devido ao massivo ataque terrorista, os norte-americanos agora têm motivo para permanecer na Síria.
"Os EUA estabeleceram uma base na região de Al-Tanf [faz fronteira com a província de Sweida] para treinamento de dezenas de milhares de terroristas. São eles que estiveram por trás do ataque do Daesh [organização terrorista proibida na Rússia] de 25 de julho. Agora os EUA têm um pretexto para permanecer na Síria. Ou seja, eles deram uma vantagem aos terroristas para poderem permanecer na Síria", declarou ele.
"Durante a operação de evacuação dos Capacetes Brancos da Síria, os israelenses evacuaram também os chefes do Daesh. Havia grande medo de que eles fossem capturados pelos sírios e que nas mãos dos sírios caíssem as provas de que guerra contra Assad foi apoiada não apenas por Israel, mas também pelo Reino Unido, EUA, Holanda, Dinamarca e mesmo o Japão", explicou Maqsoud.
O general aposentado sublinhou que Israel lançou a evacuação dos Capacetes Brancos a pedido desta organização e de seus patrocinadores, porque os países ocidentais receavam que os Capacetes Brancos permanecessem na Síria e desvendassem todos os segredos dos seus "espetáculos sobre ataques químicos".
Em 25 de julho, os ataques terroristas do Daesh na província síria de Sweida tiraram a vida de mais de 210 pessoas – o número de feridos ultrapassa os 200. Um dia antes, o Exército de Israel anunciou ter abatido um avião militar Sukhoi pertencente à Força Aérea da Síria, afirmando que este entrou 2 quilômetros no espaço aéreo israelense.