A mulher foi atacada pelo réptil ainda em abril, durante a filmagem de um documentário sobre tubarões no arquipélago Jardines de la Reina, situado no mar do Caribe. O crocodilo abocanhou a perna da jovem em um dos mergulhos dela.
"Sei algumas coisas sobre crocodilos, por isso a primeira coisa que me veio à cabeça foi: 'Aconteça o que acontecer, não devo me mexer'", recordou.
A mulher percebeu que se ela tivesse entrado em pânico, a morte teria acontecido imediatamente. Enquanto o predador estava a arrastando, Márquez pensava: "Espero que o traje segure o sangue dentro, e ele [crocodilo] não o sinta. Assim, não sentirá o sabor da carne, ou seja, da minha perna. Ele sentirá somente o sabor de neopreno e vai me soltar."
Márquez chegou a pensar que podia morrer se o réptil arrancasse a perna dela, já que o arquipélago Jardines de la Reina se situa longe demais da civilização.
A mulher sugeriu que o animal possa ter a considerado "uma comida ruim" devido à textura e à falta de resistência por sua parte.
Quando a bióloga saiu da água, foi examinada por um médico. De um lado da perna, o predador mordeu profundamente duas vezes, do outro, dava para ver o vestígio de toda a boca do réptil.
Márquez confessou ter sido a tranquilidade que lhe salvou a vida.
"Tentei não mexer a perna enquanto estava sendo arrastada, para ele não apertar seus maxilares ainda mais."