Destinado à vigilância radioeletrônica, o avião sobrevoou a linha do litoral da região de Krasnodar, bem como as fronteiras do sul da Crimeia, além de passar várias vezes perto das regiões oeste da península. Depois, o avião regressou à base na baía de Suda, na ilha grega de Creta.
Ultimamente, aviões ocidentais têm sido avistados perto das fronteiras russas com cada vez maior frequência. Por exemplo, em julho, no céu sobre o mar Negro foi avistada uma aeronave britânica que sobrevoou duas vezes o território da Crimeia. No final do mês, foi relatado o surgimento de dois aviões de reconhecimento, um norte-americano e um britânico, sobre as águas do mar Negro e Donbass.
O Ministério da Defesa russo apelou repetidamente aos EUA, cujos aviões têm estado envolvidos nestas ações, para que parem os voos, apelos que o Pentágono deixou sem resposta.
"Na península foi criado e está sendo reforçado um grupo único de vários ramos militares. Seus sistemas de armas modernos com tecnologia de ponta não dão a mínima oportunidade a um potencial adversário que se atreva a invadir o território russo", frisou o ministro.