Organizadores antifascistas em Charlottesville, Virgínia e ativistas locais em Washington, DC, classificaram a proibição como "censura grosseira e generalizada".
"Aplaudimos a decisão do Facebook de eliminar contas, orquestradas no exterior, que fomentam divisão e violência dentro dos Estados Unidos", disse o Departamento de Estado, considerando a Rússia a responsável por mais de 32 páginas e contas no Facebook e Instagram deletadas. "Esses esforços fazem parte de uma campanha externa mais ampla que visa enfraquecer os Estados Unidos e ameaçar nosso modo de vida, colocando os cidadãos uns contra os outros e semeando a discórdia em geral."
O Facebook não ofereceu nenhuma sugestão sobre quem estava por trás das contas, mas observou que suas atividades eram consistentes com contas banidas anteriormente supostamente operadas pela Agência de Pesquisa pela Internet (IRA) do Kremlin.
A proibição do Facebook foi "essencialmente censurar o trabalho de toda uma coalizão de verdadeiros organizadores que lutam por um mundo melhor", escreveu o grupo ativista Solidarity C'ville em um comunicado. "Os grupos de Charlottesville que resistiram e continuam a resistir ao impacto do Unite The Right em nossa cidade se solidarizam com os organizadores do DC que foram prejudicados por esse ato de censura grosseira e abrangente!"