A resolução, aprovada com 20 votos a favor, quatro contra, oito abstenções e duas ausências, estabelece a criação de um "grupo de trabalho […] cujo mandato será contribuir para a busca de soluções pacíficas e sustentáveis para a situação que está registrada na Nicarágua".
A delegação nicaraguense, liderada por seu ministro de Relações Exteriores, Denis Moncada, expressou oposição à sessão e à proposta e deixou claro que não permitirá que o grupo criado entre em seu país.
"A Nicarágua não receberá nenhum grupo de trabalho, comissão especial ou o que eles quiserem chamar e que seja aprovado por este Conselho Permanente", garantiu Moncada.
Bolívia, Venezuela e São Vicente e Granadinas apoiaram a posição da Nicarágua e votaram contra a resolução.