"A própria natureza da questão provoca dificuldades. Trata-se de um programa bastante avançado. Julgo que, do ponto de vista técnico, tal exigirá muito tempo e concentração. Ademais, é necessária a colaboração por parte da Coreia do Norte", declarou em entrevista ao jornal The Straits Times.
De acordo com a ministra, para Pyongyang, o desenvolvimento de seus programas nuclear e de mísseis, bem com de armas de destruição em massa, é vital para a sua segurança. Portanto, em troca do fim destes programas, precisa de garantias.
Nessa conexão, sublinhou, agora a discussão se foca em saber como levar a cabo essa troca.
Ademais, a Coreia do Norte destruiu o polígono de testes nucleares em Punggye-ri. Depois da cúpula, os norte-coreanos reiteraram estar determinados a cumprir a desnuclearização.
Além disso, na semana passada, o portal 38 North, especializado na Coreia do Norte, publicou uma série de imagens de satélite tiradas em 20 de julho, nas quais é evidente o progresso da demolição da estação de lançamento de satélites em Sohae, localizada a noroeste de Pyongyang, bem como de diferentes instalações de testes de motores de mísseis. Segundo o portal, esta é uma prova de que Pyongyang está comprometida com a desnuclearização.