"A Coreia do Sul e a Coreia do Norte pertencem a um mesmo povo, estão ligadas por laços de sangue, e nenhuma das partes quer a repetição da guerra; estas são esperanças e exigências justas e razoáveis", declarou o chefe da chancelaria chinesa, Wang Yi.
"Ao mesmo tempo, acreditamos que nenhum outro país, inclusive os EUA, deseja voltar a iniciar ações de combate na península da Coreia", adicionou.
Ademais, o ministro chinês destacou que "se nenhuma parte quiser desencadear ações militares, neste caso, vale a pena divulgar uma declaração conjunta sobre cessação da guerra; isso corresponde às tendências modernas e à vontade e à esperança das pessoas do Norte e do Sul da península coreana".
Durante as negociações de alto nível entre o presidente sul-coreano Moon Jae-in e seu homólogo norte-coreano, Kim Jong-un, os lados prometeram trabalhar juntos até o fim de 2018 para encerrar oficialmente a Guerra da Coreia.
Além disso, após a cúpula de 12 de junho entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e Kim Jong-un, em Singapura, os dois líderes assinaram um acordo que prevê a desnuclearização da Coreia do Norte em troca da suspensão dos exercícios militares sul-coreanos.