"Depois destas horas, que se passaram depois do atentado terrorista e criminoso que pretendeu nos matar, não só assassinar o presidente […] mas, sim, matar um país, a luz da paz […] a ideia de democracia como fórmula suprema de vida […] encher de violência a vida política e social da Venezuela", afirmou o líder do país no salão Ayacucho do Palácio de Miraflores, sede da Presidência em Caracas.
De acordo com o mandatário, no ataque estavam envolvidos dois grupos terroristas, a detenção dos primeiros suspeitos ocorreu de 10 a 15 minutos depois da tentativa de assassinato.
Ele também solicitou a ajuda do povo venezuelano na captura dos participantes do ataque que ainda não foram detidos.
No sábado (4), quando Maduro discursava em um desfile militar, em homenagem aos 81 anos da criação da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), no céu explodiram vários drones. Maduro saiu ileso.
Mais tarde, o grupo autodenominado Movimento Nacional Soldados de Flanelas assumiu a responsabilidade pela explosão.
Em entrevista à Sputnik, Aleksandr Chichin, diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e Sociais da Academia de Economia Nacional e Administração Pública russa, assinalou que, por enquanto, a oposição, que é "completamente desintegrada" na Venezuela, incluindo o Movimento Nacional Soldados de Flanelas, que assumiu a responsabilidade pelo ataque, não representa ameaça séria para o presidente.
Em sua opinião, o "maior problema para o mandatário é a economia do país".
Entretanto, de acordo com ele, certa ameaça para Maduro vem de Washington. Ele recordou que o presidente norte-americano, Donald Trump, já tinha avisado que os EUA recorrerão a quaisquer medidas, inclusive militares em relação à Venezuela.