No canal SexPerimentando, Malnero divulga informações sobre vários temas de educação sexual dedicados a todos os homens que querem entender melhor as mulheres com quem deseja ter relações sexuais.
No dia do orgasmo feminino, celebrado anualmente em 8 de agosto, a especialista revela, em seu canal, mitos mais populares da sociedade moderna sobre orgasmo feminino.
'Há mulheres que não têm orgasmos'
A sexóloga explica que, embora seja verdade e normal que há mulheres que demoram mais para atingir o orgasmo, isso não é uma deficiência. "O prazer feminino depende do que as mulheres mais gostam, o mesmo ocorre com os homens, e pode levar mais tempo para se excitar, se eles sabem o que elas gostam ou não fazem o que elas gostam", explica.
"É provável que essas mulheres tenham menos prazer no encontro sexual e menos chance de atingir o orgasmo", diz a especialista.
Malnero justifica essa ausência de prazer por falta de experiência, de autoconhecimento e por péssima educação sexual. A crença de que as mulheres não se masturbam e não pedem prazer (como isso só corresponde à baixa moral) está fortemente estabelecida na sociedade e é uma das causas para este problema.
'Se só consegue orgasmos clitorianos, tem um problema'
Outra crença é que a penetração é a principal forma de aproveitar esse sublime momento. Para a sexóloga, "não é assim". Ela explica que a vagina é dividida em três partes e a sensibilidade vaginal só aparece na primeira, que seria a parte mais externa.
"A segunda e a terceira apenas têm terminações nervosas, o que significa que os orgasmos vaginais não existem, são apenas clitorianos", assegura, adicionando que é isso que leva à seguinte crença errada.
Malnero afirma que "todos os orgasmos são clitorianos", já que todo o prazer está no clitóris. De fato, é normal que a maioria das mulheres precise de estimulação direta ou indireta do clitóris, seja com as mãos ou com a pélvis de seu parceiro, "é por isso que algumas garotas alegam ter sentido orgasmos com penetração", indica.
'Algumas mulheres são multiorgásmicas e outras não'
Nessa conexão, a sexóloga esclarece que, como todas as mulheres podem ter orgasmos, "todas também podem ser multiorgásmicas". Mulheres não têm um "período refratário", como acontece com os homens a partir do momento em que ejaculam e recuperam a ereção, destaca.
Isso ocorre porque o relaxamento após o orgasmo é muito mais gradual e o sangue não retorna tão rapidamente para o resto do corpo e, portanto, com boa estimulação e boa comunicação com a parceira é possível conseguir sensibilidade necessária para vários outros orgasmos. "Portanto, todas são potencialmente multiorgásmicas", afirma.