Moscou: novas sanções dos EUA contradizem atenuação de tensões em torno da Coreia do Norte

Os EUA estão tentando manter uma pressão máxima sobre Pyongyang durante o maior tempo possível, até o fim do processo de desnuclearização, o que é destrutivo, segundo a declaração do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Sputnik

"As novas sanções dos EUA não só impedem a melhoria do estado das relações russo-americanas, mas também vão contra a política de atenuação da tensão em torno da Coreia do Norte", diz-se na declaração do ministério.

"É evidente que Washington pretende manter uma 'pressão máxima' sobre Pyongyang durante o maior tempo possível, de fato até o 'fim do processo de desnuclearização'. Tal política destrutiva de regularizar os problemas da península coreana causa extremo descontentamento", adicionou a chancelaria russa.

O ministério russo comunicou que Moscou bloqueou o pedido norte-americano ao comitê do Conselho de Segurança da ONU para a Coreia do Norte que visava incluir na lista de sanções mais pessoas físicas e jurídicas que alegadamente estariam desenvolvendo atividade ilegal desafiando o regime de sanções em vigor contra a Coreia do Norte.

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Há pouco, a ONU divulgou um relatório, segundo o qual Pyongyang não suspendeu os programas nuclear e de mísseis.

Anteriormente, a mídia, citando diplomatas, informou que na sexta-feira (10) os EUA pediram ao comitê do Conselho de Segurança da ONU para adicionar na lista negra um banco russo e um banqueiro norte-coreano que trabalha em Moscou, bem como duas empresas de fachada do principal banco de Pyongyang, antes incluídos na lista de sanções contra a Coreia do Norte.

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