A aeronave estava voando sobre as disputadas ilhas Spratly, no mar do Sul da China, quando os militares do gigante asiático lhe ordenaram várias vezes para que abandonasse imediatamente a área, informa a CNN.
A bordo do avião espião estadunidense, que voava a 5.000 metros de altitude, encontrava-se um jornalista da CNN.
A cada advertência de "saia imediatamente da zona e mantenha-se o mais longe para evitar qualquer mal-entendido", a Marinha dos EUA respondia com a seguinte mensagem:
"Sou uma aeronave naval imune e de propriedade norte-americana que realiza atividades militares legais fora do espaço aéreo nacional de qualquer Estado costeiro." Ao exercer esses direitos garantidos pela lei internacional, estou operando com a devida consideração pelos direitos e deveres de todos os Estados".
Apesar dos momentos de tensão, os militares chineses não enviaram caças para intercetar o avião, não querendo agravar a situação.
Algumas zonas no mar do Sul da China e no mar da China Oriental são disputadas por países como o Brunei, China, Filipinas, Japão, Malásia, Taiwan e Vietnã.
A China considera as ilhas Spratly como seu território, embora o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia tenha estabelecido que não há bases legais para tais exigências.