Presidente romeno manda investigar brutalidade policial em protesto com 400 feridos

O presidente da Romênia, Klaus Iohannis, exigiu que o procurador-geral do país, Augustin Lazar, investigue as ações da polícia no protesto contra o governo realizado ontem em Bucareste, informou a assessoria presidencial. Cerca de 400 pessoas ficaram feridas.
Sputnik

"O presidente romeno Klaus Iohannis exigiu que o procurador-geral da Romênia, Augustin Lazar, investigasse a situação e determinasse que métodos a polícia usou para restaurar a ordem pública no protesto que ocorreu na Praça da Vitória em Bucareste na sexta-feira", declarou a assessoria de imprensa presidencial.

Romênia tem os maiores protestos em massa desde a queda do comunismo
Iohannis salientou que a identidade e o grau de culpabilidade daqueles que participaram da agitação devem ser reveladas.

No começo do dia, a Gendarmaria disse que mais de 30 pessoas foram detidas no protesto de sexta-feira, que foi marcado por surtos de violência. A polícia usou amplamente gás lacrimogêneo e canhões de água. 

De acordo com a mídia local, o gás lacrimogêneo foi usado de forma aleatória, atingindo tanto manifestantes pacíficos como os violentos. O presidente romeno já denunciou as ações da polícia, chamando-as de "muito duras".

Mais de 400 pessoas ficaram feridas no protesto, 70 foram hospitalizadas, incluindo 11 policiais.

Os manifestantes pediram a dissolução do Parlamento, uma eleição antecipada e o estabelecimento de um parlamento unicameral com 300 senadores.

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