David Missal, 24 anos, cursava mestrado em jornalismo e comunicação na prestigiosa Universidade Tsinghua, em Pequim. Ele partiu para a Alemanha no domingo depois que as autoridades de imigração lhe disseram que seu visto de estudante havia sido cancelado e que ele tinha uma semana para deixar o país.
Missal acredita que sua expulsão foi causada por sua pesquisa sobre advogados de direitos humanos presos em uma aula de jornalismo. O cidadão alemão disse que um representante da Tsinghua o advertiu duas vezes contra a pesquisa do assunto politicamente sensível, mas ele foi em frente de qualquer maneira porque queria "aprender a sociedade e a política chinesas".
"De certa forma, nos últimos dois meses eu aprendi mais sobre a sociedade e política chinesa", disse Missal.
A ação contra o Missal ressalta a extrema sensibilidade da China à atenção estrangeira à repressão, palavra que raramente apareceu na mídia totalmente controlada do país e na internet chinesa fortemente policiada.
Missal disse que seu trabalho nunca foi publicado além de seu blog pessoal e do YouTube, que ele acha que foi visto por menos de 100 pessoas.