O deputado Tom Garrett, do Partido Republicano, disse à emissora CNN no sábado (11) que foi informado em recente conversa com o chefe do FBI, Christopher Wray, que a interferência da Rússia tinha a ver com "fomentar as chamas do que aconteceu em Charlottesville".
"A questão então surge, se ao menos um fato provar essas alegações tiver sido apresentado. Não há [evidências para provar], e não há evidência para apoiar outras alegações absurdas de que a Rússia se intrometeu nos assuntos internos dos EUA. Nós constantemente chamamos a atenção da administração dos EUA e do público em geral para isso", disse a embaixada em um comunicado neste domingo (12).
A embaixada disse que não se surpreenderia se as autoridades dos EUA encontrarem um "traço russo" nos protestos em curso, programados para o aniversário de um ano dos eventos de Charlottesville, em Washington.
"Mudar a responsabilidade sobre os outros é mais simples do que resolver os problemas internos, o que mostra que as tensões inter-raciais nos Estados Unidos não terminaram mais de 150 anos após a proibição oficial da escravidão", afirmou o comunicado.