Congressista: FBI liga tumultos em Charlottesville à suposta interferência russa

O FBI acredita que uma suposta interferência russa tenha desempenhado papel nos acontecimentos violentos na cidade de Charlottesville, ocorridos há um ano, disse o congressista republicano Thomas Garrett.
Sputnik

"Eu assisti a uma reunião fechada em Charlottesville cerca de dois meses atrás, com o diretor do FBI (Christopher Wray), entre outros, e perguntei a ele se a intromissão russa teria algo a ver com o reascender das discussões sobre o que aconteceu em Charlottesville, e ele disse que sim", revelou o parlamentar à CNN.

Grupos de extrema direita, incluindo supremacistas brancos, se reuniram nos dias 11 e 12 de agosto de 2017 em Charlottesville para desafiar a remoção de uma estátua do general confederado Robert E. Lee, que liderou as tropas do Sul na Guerra Civil Americana.

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A mobilização resultou em confrontos com manifestantes anti-fascistas e culminou com o ataque de um carro contra manifestantes que se opunham aos extremistas de direita. Uma mulher mulher morreu durante o incidente e vinte pessoas ficaram feridas.

O número total de feridos nos confrontos chegou a 34.

O presidente Donald Trump foi duramente criticado pela indiferença com a qual inicialmente reagiu à manifestação da extrema direita em Charlottesville.

Embora ele finalmente tenha emitido uma declaração condenando esses setores, no dia seguinte ele se retratou e culpou os dois lados.

Dias depois dos eventos violentos, a representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, refutou os relatos da mídia e das redes sociais dos EUA sobre uma suposta relação entre Moscou e os líderes da extrema direita envolvidos nos distúrbios, afirmando que essas publicações são parte de retórica anti-russa no país norte-americano.

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