Conforme ele, após a assinatura do acordo iraniano, Teerã suspendeu a produção de combustível nuclear a 20% e transportou seus excedentes à Rússia em cerca de dez remessas. Entretanto, Kamalvandi notou que o país já recebeu a primeira remessa há cerca de sete meses.
Ele também precisou que o Irã concordou em suspender a produção de urânio enriquecido sob condição de que o combustível nuclear seja fornecido do exterior.
"Se o acordo nuclear continuar em vigor, as outras partes devem nos vender o combustível, mas se o acordo for rompido, nós não teremos obstáculos para produzir independentemente o combustível enriquecido até 20%", acrescentou Behrouz Kamalvandi.
Em maio, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a retirada do país do acordo nuclear com o Irã. Os outros signatários do documento — Irã, China, França, Rússia, Reino Unido, Alemanha e União Europeia — criticaram a medida e apelaram à preservação do acordo.