"Um tanque russo T-14 Armata dotado de lasers e canhões elétricos mortais. Será que é possível?", intitulou sua nova matéria a revista norte-americana The National Intrest. A edição destacou que a novíssima série de veículos de combate usando a plataforma Armata permanecerá operacional, pelo visto, ao longo de trinta anos.
"Estes veículos de combate futuros podem se diferenciar drasticamente da série Armata e de outros veículos blindados", escreveu a edição.
De acordo com o autor da matéria, Dave Majumdar, trata-se de armas que vão operar em novos princípios físicos. A revista presumiu o desenvolvimento de uma nova geração de lasers, micro-ondas e canhões elétricos. Além disso, o analista estima que uma grande atenção seja dada aos sistemas terrestres não tripulados.
"Os 100 anos de evolução não levaram ao surgimento de uma arma baseada em novos princípios físicos", assinalou o pesquisador sênior do Centro de Estudos Navais, Michael Kofman. Contudo, a revista reconheceu que os engenheiros russos estão prontos para utilizar soluções inovadoras como, por exemplo, a torre não tripulada do tanque Armata, ou a criação do veículo de apoio a tanques Terminator.
"É muito provável que os russos possuam várias concepções interessantes quanto à guerra terrestre do futuro, que eles estejam elaborando", assinalou The National Interest.
Enquanto isso, mesmo agora o tanque T-14 Armata já é considerado como bem-sucedido. De acordo com vários especialistas militares ocidentais, este blindado ultrapassa os tanques da OTAN.
Entre as vantagens, a edição destacou também a combinação da blindagem com a proteção ativa do Armata, mesmo com um peso reduzido, asseguram uma maior sobrevivência da tripulação que a do Abrams. A torre não tripulada do T-14 reforça ainda mais essa capacidade, ressalta a revista.