Segundo Michael Peck da The National Interest, recentemente a Rússia realizou duas simulações de "lançamentos eletrônicos" do Iskander-M, também conhecido como SS-26 Stone. As simulações foram realizadas contra navios no mar Negro.
A Rússia, através das simulações e da publicidade na mídia russa, deixa claro que pode utilizar mísseis balísticos, ou ao menos seus lançadores, como arma antinavio e que pode produzir mísseis "destruidores de porta-aviões", tal como os mísseis chineses. Estes usam mísseis DF-26 modificados de médio alcance, em torno de 2.500 milhas, tendo um alcance maior que o Kalibr e Iskander-M, porém, um míssil de 500 km é útil na defesa da costa, como no Báltico e mar Negro.
Após o lançamento de mísseis de cruzeiro de curto alcance pela Rússia, o único obstáculo para o lançamento de mísseis de longo alcance, semelhantes aos lançados pela China, seria o fato de que, em caso de seu lançamento, isso ocasionaria a violação do tratado de controle de armamentos entre os EUA e a Rússia.