Para a ex-primeira-ministra, as autoridades ucranianas tratam seus cidadãos com desrespeito.
"Nos povoados ucranianos começaram a tirar maçãs de terrenos e jardins. O preço é fenomenal: 30-40 copeques [cerca de 50 centavos] por quilo. Os escravos no Antigo Egito, na época de Tutancâmon, tiveram salários maiores. Isso não tem outro nome além de zombaria com as pessoas", escreveu Timoshenko.
"Cidadãos ucranianos que trabalham na Polônia enviaram durante 3 meses à Ucrânia 800 milhões de dólares [cerca de 3 bilhões de reais]. Este é aquele principal 'fator econômico' que ajuda nossos cidadãos a sobreviver aqui, contra 145 'reformas' das autoridades locais. Essas são as pessoas que devem levantar a economia nacional da Ucrânia, mas por causa do impasse levantam a [economia] alheia", acrescentou Timoshenko.
Segundo a opinião dela, a saída dessa situação é única: criar condições para que os ucranianos tenham desejo de trabalhar na sua própria pátria e não ir para o exterior.