De acordo com Yury Slyusar, presidente da Corporação Aeronáutica Unida da Rússia, que engloba as empresas Sukhoi, Tupolev, Mikoyan e Beriev, o regime de "entregas antecipadas" dos aviões MiG-35 vai permitir à corporação "manter seus ritmos" de produção e reduzir os custos. Em entrevista ao jornal Vedomosti, ele comunicou que, na fase inicial, planeja-se entregar seis caças ao Ministério da Defesa da Rússia. Os primeiros aparelhos serão fornecidos ainda neste ano.
Falando com o serviço russo da Rádio Sputnik, o vice-editor-chefe da revista Aviapanorama, major-general e piloto Vladimir Popov explicou o porquê de tal "pressa".
"Para que adiar as entregas se as tripulações já foram treinadas, os testes foram efetuados e os resultados foram confirmados na prática e durante manobras? Este é um dos nossos aviões principais para o combate aéreo e proteção das nossas tropas e infraestruturas do Estado. É um caça ligeiro para conquistar a supremacia no espaço aéreo ou repelir um adversário aéreo. Sua vantagem consiste em ser relativamente barato em sua produção, possuir uma alta capacidade de manobra e ter maiores capacidades de utilização de armamentos. Além disso, tem um sistema de pilotagem modernizado, motores que usam combustível de modo mais eficiente, aumentando deste modo as capacidades de combate do veículo", indica o especialista.
O MiG-35 é o novíssimo caça multifuncional de geração 4++, cujos testes começaram em 26 de janeiro de 2017.