Analista norte-americano explica como Ucrânia se prejudica com sanções contra Rússia

As sanções que a Ucrânia impôs contra a Rússia resultaram em um impacto negativo para os próprios ucranianos, escreveu o cientista político norte-americano Nicolai Petro da revista The National Interest.
Sputnik

Petro lembrou que desde 2014 as autoridades de Kiev tomaram uma séria de medidas restritivas contra Moscou, como a recusa em comprar gás diretamente da Rússia, a imposição de sanções contra instituições bancárias russas e sistemas de pagamento, o bloqueio de redes sociais e canais de televisão e a proibição de comunicação aérea entre os dois países.

Entretanto, segundo o cientista político, as empresas que ficaram sob sanções ucranianas continuam funcionando normalmente, enquanto o povo ucraniano sentiu todo o efeito negativo no próprio bolso.

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Ele observou que a Rússia permanece sendo a principal investidora da Ucrânia. Apesar das autoridades de Kiev tentarem impedir a normalização das relações comerciais com seu vizinho, suas contas bancárias encontram-se praticamente sem recursos financeiros.

Anteriormente, a Bloomberg informou que as contas do Ministério das Finanças da Ucrânia tinham a menor reserva de fundos nos últimos quatro anos e os planos para preencher o orçamento foram frustrados, ameaçando a se transformar em caos.

A Ucrânia aplicou medidas restritivas em relação às pessoas físicas e jurídicas russas em setembro de 2015, contra os sistemas de pagamento russos em 2016 e cinco instituições estatais bancárias sofreram sanções em 2017. Ao mesmo tempo, foram estabelecidas restrições contra alguns meios de comunicação.

A Rússia afirmou repetidamente que não faz parte do conflito na Ucrânia e expressa prontidão para a promoção de um acordo pacífico em Donbass, garantindo direitos e interesses legítimos dos moradores dessas regiões.

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