"Estas últimas semanas já chegamos a um total de 1.187 pessoas expulsas", disse o vice-ministro do Interior chileno, Rodrigo Ubilla, em coletiva de imprensa.
Ubilla explicou que a maioria das pessoas expulsas a partir hoje possuem um histórico de tráfico de drogas, acrescentando que um deles, de nacionalidade boliviana, foi expulso por ter cometido um estupro de uma criança com menos de 12 anos em 2013.
"Para nós, como governo, levar as pessoas condenadas de acordo com as instruções dos respectivos juízes é um compromisso que temos de alcançar com rapidez, eficiência e respeitando os seus direitos", disse Ubilla.
Os peruanos e bolivianos deportados em 23 de agosto serão movidos por terra para as fronteiras de seus respectivos países, ao contrário de uma operação ocorrida na semana passada, onde mais de 50 colombianos foram expulsos através de um avião da Força Aérea do Chile.
O governo de Sebastián Piñera adotou uma nova política de imigração em abril desta ano, que estabelece a expulsão de migrantes que infringiram a lei e também daqueles que, apesar de não possuírem antecedentes criminais, residem no país sem documentos.