Na última quarta-feira, Trump publicou um tweet dizendo que havia pedido ao seu secretário de Estado, Mike Pompeo, para analisar a situação da política de terras na África do Sul, onde, segundo ele e a mídia dos EUA, vários fazendeiros brancos estariam sendo assassinados e/ou tendo suas fazendas confiscadas.
I have asked Secretary of State @SecPompeo to closely study the South Africa land and farm seizures and expropriations and the large scale killing of farmers. “South African Government is now seizing land from white farmers.” @TuckerCarlson@FoxNews
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 23 de agosto de 2018
Ao ser informado sobre as afirmações do líder americano, o governo sul-africano afirmou que Trump estaria tomando uma decisão baseada em "informação falsa", e, de acordo com o serviço de comunicação da presidência da África do Sul, tais comentários refletiriam uma "percepção estreita" da realidade, que só serve para "dividir nações".
A política da África do Sul sobre a expropriação de terras de agricultores brancos minoritários, que possuem cerca de 72% das terras agrícolas, surgiu pela primeira vez em 1994, após o fim do apartheid. No entanto, a questão só foi regulada quando Ramaphosa assumiu o cargo, em fevereiro de 2018. Em março, uma nova emenda foi adotada pelo parlamento sul-africano, permitindo ao governo confiscar, sem compensação, terras de fazendeiros brancos com mais de 12.000 hectares.