Defesa da Rússia: destróier da Marinha dos EUA chega ao golfo Pérsico para 'atacar Síria'

Hoje (25), o Ministério da Defesa da Rússia informou que, segundo os dados da entidade, o destróier estadunidense USS The Sullivans chegou ao golfo Pérsico, enquanto um bombardeiro B-1B foi deslocado para a base militar estadunidense no Qatar.
Sputnik

Além disso, o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, assegurou que os terroristas da organização Tahrir al-Sham estão preparando uma provocação para depois acusar Damasco de ter usado armas químicas contra a população civil na província síria de Idlib.

"Pelas informações confirmadas simultaneamente por várias fontes independentes, o agrupamento terrorista Tahrir al-Sham [Frente al-Nusra] está realizando os preparativos para mais uma provocação com 'uso de armas químicas' alegadamente pelas forças governamentais sírias contra a população civil da província de Idlib", disse.

De acordo com Konaskenkov, para levar a cabo a encenação de um "ataque químico", os terroristas transportaram oito reservatórios com cloro para a cidade de Jisr al-Shughur, na província de Idlib.

Deste modo, ressaltou a entidade militar russa, a realização deste plano é destinada a ser um pretexto para os EUA, Reino Unido e França efetuarem um ataque contra as infraestruturas governamentais na Síria.

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Konashenkov informou que, alguns dias atrás, o destróier USS The Sullivans da Marinha dos EUA, com 56 mísseis de cruzeiro a bordo, chegou ao golfo Pérsico precisamente para esse fim. Para além disso, um bombardeiro estratégico B-1B com 24 mísseis ar-terra AGM-158 JASSM foi transferido para a base estadunidense no Qatar, Al-Udeid, relata o ministério.

O representante oficial da entidade ressaltou que uma prova indireta do que os EUA, junto com seus aliados, estariam preparando novo ato de agressão contra a Síria são as declarações "completamente infundadas", feitas na quarta-feira passada (22) por altos representantes dos EUA, Reino Unido e França sobre a intenção de responder ao "uso de armas químicas" pelo governo sírio "do modo mais intransigente possível".

"Deste modo, as atividades dos países ocidentais, a despeito das declarações feitas em público, têm como finalidade agravar mais uma vez a situação no Oriente Médio e fazer fracassar o processo de paz na Síria", resumiu.

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