Em 18 de agosto, moradores da cidade de Pacaraima, estado de Roraima, atacaram acampamentos de refugiados venezuelanos na região após venezuelanos terem alegadamente assaltado um comerciante brasileiro. Umas 1,2 mil pessoas cruzaram a fronteira de volta à Venezuela, assustadas pela agressão.
A Operação Acolhida foi lançada em março e pouco depois começaram a ser montados alojamentos, onde atualmente trabalham mais de 200 pessoas.
São 150 militares e cerca de uma centena de civis, pessoal do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e de vários organismos do governo brasileiro dedicados à assistência social.
O militar explicou que não há intenções de aumentar o pessoal no local e indicou que toda a estrutura se manterá como está.
Entre 2017 e até o momento mais de 127 mil venezuelanos afluíram ao Brasil, mas cerca de 69 mil já deixaram o país em busca de outros destinos.
Por enquanto, o governo brasileiro pretende manter a fronteira totalmente aberta e resiste às pressões e reclamações das autoridades de Roraima.