Com os preços dos combustíveis para turbinas de aviação subindo e a desvalorização da rupia (moeda nacional indiana), os aviões indianos esperam reduzir os custos com combustível usando biocombustível.
O Bombardier Q400 de 72 lugares (VT-SUI) que decolou do aeroporto de Dehradun, no norte do país, aterrissou em segurança em Nova Deli depois de completar a viagem de uma hora.
Dharmendra Pradhan, ministro do Desenvolvimento de Petróleo e Gás Natural, recebeu o voo no Terminal 2 do Aeroporto Internacional Indira Gandhi, em Nova Deli. Nitin Gadkari, ministro do Transporte Rodoviário, Suresh Prabhu, ministro de Comércio e Indústria e Aviação Civil, Harsh Vardhan, ministro da Ciência e Tecnologia, e Jayant Sinha, ministro de Estado para a Aviação civil, também estiveram presentes na ocasião.
"Em 10 de agosto, o primeiro-ministro anunciou a nova política de biocombustível e hoje a implementamos com sucesso no setor de aviação. É uma grande conquista no setor de energia limpa e na aviação", destacou o ministro de Petróleo e Gás Natural, Dharmendra Pradhan.
Um dos motores do avião tinha uma mistura de biocombustível (25%) e combustível para turbinas de aviação (75%), enquanto o outro funcionou inteiramente com combustível para turbinas de aviação.
O biocombustível foi desenvolvido em conjunto pelo Conselho de Pesquisa Científica e Industrial e o Instituto Indiano de Petróleo, sediado em Dehradun.
O combustível é feito de óleo vegetal, açúcar, gordura animal e resíduos de biomassa e pode ser usado diretamente em aeronaves sem qualquer modificação.
Com o sucesso do primeiro voo de teste movido a biocombustível, a Índia agora se juntou ao clube de elite das nações que operaram voos com recursos energéticos alternativos. EUA e Austrália já testaram aeronaves movidas a biocombustível.