De acordo com Bridenstine, entrevistado neste domingo (26) pelo jornal Washington Examiner, satélites norte-americanos estão enfrentando "ameaça existencial", por isso os EUA precisam mais do que nunca de uma Força Espacial.
A mesma situação, de acordo com ele, ocorreria na distribuição de energia, já que as correntes energéticas são reguladas por satélites.
Bridenstine assinalou que comunicação, navegação, produção de mercadorias e energia, segurança e defesa são dependentes de satélites.
De acordo com ele, os adversários dos EUA vêm reforçando seu potencial para privá-los do acesso ao espaço. "Se eles fizerem isso, eles podem fazer o país se ajoelhar", avisou.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a criação da Força Espacial, sendo a sexta ramificação das Forças Armadas. De acordo com o chefe da Casa Branca, os EUA estão comprometidos com a liderança espacial e não estão dispostos a "se arrastar" atrás da Rússia e da China.
Conforme o orçamento de defesa para 2019, que entrará em vigor no dia 1º de outubro de 2018, a Agência de Defesa contra Mísseis dos EUA, direcionada pelo Pentágono, deve iniciar em breve a instalação no espaço de sistemas de vigilância e intercepção de mísseis balísticos. De acordo com o documento, o desenvolvimento e a execução da "arquitetura sensorial do espaço estável" devem ser finalizados até 31 de dezembro de 2022, posicionando interceptores depois.