Será que impeachment de Trump fará colapsar a economia dos EUA? Economista explica

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que, se for destituído, o mercado entrará em colapso. Nessa conexão, o principal estrategista de mercado estadunidense, Greg McKenna, explicou à Sputnik como o afastamento do presidente de seu cargo afetará as economias norte-americana e mundial.
Sputnik

Vale destacar que a declaração foi feita pelo presidente depois de que seu ex-advogado, Michael Cohen, se declarou culpado de oito acusações. Além disso, Cohen envolveu Trump no pagamento de dinheiro a duas mulheres, com quem ele teria tido relações íntimas, para que suas declarações não se tornassem públicas.
Em seguida, vários membros do Partido Democrata propuseram avançar com o impeachment.

Para comentar a situação, o principal estrategista da CFD e AxiTrader afirmou à Sputnik International que o impeachment poderá provocar agitação nos mercados mas não antes de novembro.

"Se nas eleições marcadas para novembro o Partido Democrata vencer — o que é muito provável, o impeachment terá lugar nessa data", declarou, adicionando que isso exige o apoio de dois terços de votos do Senado — algo difícil de obter.

Revolta popular à vista? Advogado de Trump prevê futuro dos EUA em caso de impeachment
Ao avaliar o trabalho do atual mandatário estadunidense e as mudanças que ocorreram na economia dos EUA durante sua presidência, o economista prestou atenção a dois aspetos diferentes.

Por um lado, opina, Donald Trump causou um efeito positivo sobre a economia, usando o estímulo fiscal e as discursões sobre o aumento dos investimentos ao país.

"Os investimentos empresariais aumentaram 24% no índice S&P 500, o nível de desempregou [reduziu-se] em 3,9%. Parece que a economia dos EUA recebeu um impulso. É evidente que sua política económica funciona bem", destacou.

Mas, por outro lado, o especialista acredita que a política internacional conduzida por Trump é "completamente outra história", tendo em conta seu comportamento com os aliados e adversários na arena mundial.

Assim, "do ponto de vista económico, ele [Trump] fez muito para os EUA", mas há esferas em que ele tem tido uma atuação negativa.

Para concluir, o economista fez lembrar que os êxitos da anterior Administração da Casa Branca, de Barack Obama, prepararam a base para a atividade de Donald Trump.

Comentar