China parte em busca de novos parceiros tentando dominar mercado do Oriente Médio

As tensões entre os EUA e a China parecem estar definindo o relacionamento bilateral entre os dois países.
Sputnik

A grande competição entre as duas potencias militares e econômicas não está limitada geograficamente, pois a China está indicando sua intenção de moldar o ambiente regional e militar do Oriente Médio através de parcerias comerciais com Estados regionais, assim como através da projeção do seu próprio poder militar, conforme um artigo publicado por Owen Daniels na revista The National Interest.

O ponto-chave para a China, assim como sua estratégia, no Oriente Médio é o petróleo. A China vem fazendo investimentos econômicos nessa região, gastando bilhões de dólares, além disso a China é o segundo maior importador de petróleo do Oriente Médio, sendo também o principal importador do Irã.

Análise: China e Rússia deixaram de se considerar mutuamente 'ameaça nuclear estratégica'
Porém, a China pensa em dobrar seu comércio no Oriente Médio, ignorando as sanções e formando novas parcerias em sua guerra comercial, outro fator é que o Oriente Médio é um mercado essencial para o projeto da China chamado Um Cinturão, Uma Rota. Todo esse interesse da China por esse mercado está ligado à guerra comercial, e com tal situação e grande investimento chinês isso traria novas parcerias, mesmo havendo riscos por se tratar de um mercado difícil e volátil.

Outra potência presente no Oriente Médio é a Rússia. Entretanto, a China e a Rússia agem juntas na Síria, apoiando o presidente sírio contra a intervenção dos EUA. Em todo caso, o mais importante no caso da China é não só atrair os países do Oriente Médio como novos parceiros comerciais, mas também o Irã para o utilizar no desenvolvimento da Nova Rota da Seda.

Comentar