"Até o fim do ano se planeja acabar os trabalhos de desenvolvimento e modernização de mais de 20 tipos de armamento e equipamento militar", escreveu Poroshenko na sua página do Facebook na quarta-feira (29).
Segundo os dados da empresa estatal Ukroboronprom, entre os países aos quais a Ucrânia forneceu ou está fornecendo armamento, equipamento militar ou está modernizando armamentos estão a Índia e a China. Em geral, quase metade da exportação vai para países do Extremo Oriente e Ásia Oriental, o segundo mercado é o Oriente Médio e a África, que representa 40% da exportação, o resto do mundo equivale a 15%.
Na sexta-feira (24), a Ucrânia celebrou o Dia da Independência, e no centro da capital teve lugar um desfile militar. Os preparativos não passaram sem incidentes. Em particular, durante o regresso do equipamento militar depois de um dos ensaios, um veículo do sistema de defesa antiaérea Buk colidiu com um prédio de escritórios, danificando a fachada. O Ministério da Defesa ucraniano anunciou uma investigação do caso.
Anteriormente, o ex-militar Aleksei Bobovnikov, que chefiou uma unidade de tanques, contou por que Kiev não substituía o armamento do exército por novos tanques Oplot. Ele chamou as novas máquinas de "inúteis" e assinalou que elas se tornariam obsoletas antes mesmo de serem fornecidas às Forças Armadas ucranianas.
Além disso, no exército ucraniano acontecem com periodicidade incidentes, que levam a baixas sem ser em combate. Assim, em julho, o Ministério da Defesa ucraniano comunicou que no decorrer de testes táticos em um polígono faleceram três militares e nove ficaram feridos por causa da explosão de um lança-minas Molot. Os especialistas ucranianos revelaram também uma série de violações no decorrer dos testes destes lança-minas, em particular, o fato de serem usadas munições após expiração do prazo de validade.