A Rússia possui fatos disso e eles foram entregues à ONU e à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
"Fui perguntado se os acordos entre a Rússia e a Turquia foram alcançados, mas vocês se esqueceram de mencionar a República Árabe Síria. Principalmente o que diz respeito às autoridades legítimas da Síria, que têm todo o direito de preservar sua soberania e expulsar e liquidar [qualquer] ameaça terrorista de seu território", declarou Lavrov, respondendo à pergunta sobre a regularização da situação em Idlib.
Terroristas se opõem à separação da oposição em Idlib e tentam de todas as maneiras não permitir a saída da posição moderada dessa região, comentou o ministro.
"Nessa região, nessa zona de desescalada tem que haver separação das oposições militares, prontas para o diálogo com o governo, dos terroristas da organização Frente al-Nusra [proibida na Rússia e em outros países] e outras organizações reconhecidas como terroristas pelo Conselho de Segurança da ONU. Os terroristas se opõem a esta separação", informou.
Lavrov observou que os terroristas "tentam por meio financeiro e de outras maneiras, incluindo a intimidação, de não permitir que as formações militares que fazem parte da Frente al-Nusra […] saiam dessa região e as obrigam até mesmo a cooperar com eles".
Além disso, ele mencionou que as negociações sobre a criação dos corredores humanitárias na província síria de Idlib estão em andamento.
"As negociações sobre a criação dos corredores humanitários também estão em andamento", acrescentou.
O chanceler russo salientou que Moscou está pronta para fortalecer a cooperação mútua entre a Rússia e os EUA em relação à Síria – tanto no setor militar como político.
"Estamos interessados em garantir que a nossa cooperação sobre a resolução da crise naquela parte do Oriente Médio e do norte da África seja mais objetiva, mais focada para a regularização do acordo, inclusive no setor político", ressaltou.
"Estaremos prontos para avançar naquela direção, enquanto o lado americano considerar isso possível para nós", acrescentou o ministro.