Segundo opina um especialista chinês, todas essas ações fazem parte de um plano bem elaborado dos países ocidentais.
Os países europeus farão o mesmo. Em particular, a Áustria também abrirá em breve uma representação em Tuvalu. Seu exemplo está sendo seguido pelo Reino Unido e a França.
Somam-se a isso os exercícios militares nas costas australianas, que incluirão Paris, Tóquio, Washington, Papua Nova Guiné, República das Fiji e o Reino de Tonga. O que a China tem a ver com tudo isso?
Esse e outros assuntos foram comentados pelo diretor do Centro de Segurança Regional da Academia de Ciências Sociais de China, Yang Danzhi, em entrevista à Sputnik China.
"Os países ilhéus da região do Pacífico têm grande importância estratégica e muitos recursos naturais marinhos. É natural que os países ocidentais prestem atenção a isso", afirmou Yang Danzhi.
Entretanto, o especialista acrescentou que, anteriormente, era o Japão que fazia maior concorrência ao gigante asiático nessa área.
Atualmente, a Austrália e os países ocidentais também participam dessa corrida pela influência na região do Pacífico, explica o especialista chinês, acrescentando que sua presença política, diplomática, militar e econômica é cada vez mais evidente.
A Austrália, em seu papel de potência naval, considera estar ligada à Oceania e ao Sudeste Asiático e quer ampliar sua influência na região.
Por sua vez, a China também tem seus próprios interesses em manter a influência sobre esses países.
E é precisamente agora que a luta diplomática entre a China e Taiwan se intensificou. Portanto, o objetivo dos EUA é enervar a China, conclui Danzhi.