"Nós rejeitamos essa decisão porque ela mina a democracia e a vontade do povo brasileiro", escreveu Morales em seu Twitter.
El Tribunal Electoral de Brasil ha rechazado la candidatura a la presidencia del Hno. @LulaOficial, pese a que lidera todas las encuestas de preferencia electoral. Rechazamos esta decisión porque atenta contra la democracia y la voluntad del pueblo brasileño. #LulaPresidente
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) 1 de setembro de 2018
Ele ressaltou que o TSE rejeitou a candidatura à presidência de Lula, "apesar de liderar todas as pesquisas eleitorais".
Quatro dos sete magistrados votaram a favor de vetar a candidatura e proibir Lula de fazer campanha como candidato, mesmo na propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que começa neste sábado.
O juiz Luís Roberto Barroso, o primeiro a votar, argumentou que o caso de Lula está claramente enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que impede que a candidatura de condenados em segunda instância.
O magistrado também rejeitou a resolução do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que pediu que Lula mantivesse seus direitos políticos e pudesse ser candidato até que sua sentença não fosse confirmada em último recurso.
Barroso e os outros três juízes que votaram no mesmo sentido consideraram que a resolução da agência internacional não tem impacto legal no Brasil, e que se trata de uma recomendação que não deve ser levada em conta.
Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, e desde abril está preso em Curitiba.
Apesar disso, é o favorito dos brasileiros, de acordo com todas as pesquisas, e seu apoio cresceu com o tempo, atingindo quase 40% das intenções de voto.
Espera-se que a defesa do ex-presidente recorra da decisão do TSE em outras instâncias para que Lula possa ser candidato.